21 de jun. de 2013

Resenha: Ali Babá e os Quarenta Ladrões - As Mil e Uma Noites

Ultimamente estou bem curiosa com as histórias de As Mil e Uma Noites, essa vontade de conhecê-las surgiu quando li O Castelo no Ar, de Diana Wynne Jones, e logo busquei um dos mais conhecidos títulos, Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, que na verdade ninguém tem certeza se sempre fez parte da coletânea ou foi colocado mais tarde.

Os contos dos livros As Mil e Uma Noites foram escritos há muitos anos, não se sabe exatamente por quem. É uma coletânea bastante conhecida no Oriente Médio e passou a ser difundida no Ocidente depois da tradução de Antoine Galland (1646-1715) para o francês em 1704, e conta a história de Sheherazade, uma mulher que depois de ter se casado com o sultão, que mandava cortar as cabeças de suas noivas no dia seguinte ao casamento, foi mais inteligente e todas as noites contava uma história, tomando o cuidado de interromper no momento mais interessante, deixando o marido sempre curioso para saber do final. Assim ele acaba se apaixonando pela esposa.

Em Ali Babá e os Quarenta Ladrões acompanhamos a história de Ali Babá, um pobre lenhador que precisa trabalhar muito debaixo de sol e chuva para sustentar a sua família.

Certo dia, enquanto corta lenha, se aproximam vários homens, mas Ali Babá consegue se esconder a tempo, subindo em uma árvore, também para saber o que tantas pessoas queriam ali.

Logo, percebe que são ladrões, então passa a ficar apreensivo. A sorte é que eles não percebem os três burrinhos parados ali perto. O que parece ser o chefe abre caminho por entre os homens, para em frente a um rochedo e grita: “Abre-te Sésamo!”. Ao falar a tão conhecida frase - quem nunca a ouviu? -, faz rolar uma grande pedra em uma passagem na montanha. Todos entram e passam um certo tempo lá.

Depois que os quarenta ladrões se vão, é a vez de Ali Babá, que já sabe o segredo da porta secreta, entrar. Ele consegue e lá dentro descobre um tesouro imenso! Para não dar muito na vista de que esteve ali, pega somente moedas, assim também seriam mais fáceis de negociar sem chamar a atenção de ninguém. E que fosse uma soma que pudesse dividir com conhecidos. Pega seus três burrinhos carregados de lenha e vai para casa.

Já em casa, mostra o tesouro à esposa, ela acredita que ele roubou alguém, mas depois tudo foi explicado e ficam bem. Então a mulher vai à casa de Cassin, seu cunhado, pedir um medidor grande à sua esposa.

Cassin e a mulher ficam bastante intrigados com a situação, pelo tamanho do medidor, eles não teriam tantos produtos para colocar nele. Então acabam por descobrir que o medidor serve para colocar moedas e saber, por alto, quanto de dinheiro eles têm.

Enquanto isso, os quarenta ladrões se dão conta de que falta ouro no esconderijo.

A ganância sobe à cabeça dos cunhados e a partir daí todos passarão por desafios, princípios desviados e demonstrações de amizade.

A história é rápida e simples, de leitura bastante agradável.

Ali Babá e os Quarenta Ladrões é o terceiro conto que leio e, sem dúvidas, me prendeu como os outros: Aladim e a Lâmpada Maravilhosa e História de Simbad, o Marujo. Leia e se encante com essas histórias tão ricas.

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Editora: Hemus
ISBN: 8528903001
Ano: 2001
Páginas: 88
Skoob
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2 comentários:

  1. Que lindo, Celly! Tenho fascinação por essas histórias. Meu pai trabalhou na extinta Editora Vecchi (e na Record) e portanto ele trazia todas as publicações infantojuvenis para mim. A coleção mais linda era de libros grandes, capa dura, muito texto e ilustrações ricas, como pinturas. "Mil e uma Noites" era a coleção que eu mais gostava. Tinha também de contos de fadas clássicas, e separadas por culturas, tipo "Contos de fadas russos" ou "Fábulas japonesas". Era tudo tão lindo e antigo!! Eu daria tuo para ter aqueles livros em questão novamente. Você iria amar! Beijos.

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