Que livro interessante!
Confesso que resisti um tanto para ler Píppi Meialonga. Não sei descrever exatamente o motivo, mas a obra me chamava e eu sempre virava as costas. Então, esses dias fui à Biblioteca Pública do Paraná e lá estava o livro novamente me chamando. Desta vez não o ignorei, abracei e o trouxe para casa.
Em poucas horas me deliciei lendo as aventuras dessa menina tão sapeca.
Esse primeiro título conta a história de como Píppi foi morar sozinha. Não tão só assim, ela tem a companhia do sr. Nilson e do cavalo que comprou, pois era seu sonho ter um.
A casa, chamada de Vila Vilekula, em que ela vai morar fica ao lado da casa dos irmãos Tom e Aninha, que torciam para que uma criança bem legal mudasse para lá, de modo que pudessem ser amigos.
Píppi é tão interessante. Conhece várias brincadeiras e sempre dá um jeito para não ficarem aborrecidos, sem o que fazer. E crianças adoram estar em movimento.
Um dia, Píppi resolve fazer biscoitos. Como quer fazer muitos, precisa de um grande espaço, então abre a massa no chão da cozinha.
Quando ela resolve que quer tirar férias, quer ter folga, vai à escola, pois não tem como entrar em férias se não estuda. Mas estudar não dá muito certo. Píppi é hiperativa, não para quieta um minuto e quer fazer o que tem vontade, por isso a professora diz que ela pode ir para casa e voltar quando tiver vontade.
Píppi diz que perdeu o pai no mar, ele acabou parando em uma ilha e se tornou o rei dos canibais – mas não dá pra saber se é real ou criação da menina –, a mãe morreu quando ela era pequena.
Morando sozinha, Píppi pode fazer o que bem entende.
– Você mora aqui completamente sozinha? – perguntou Aninha.
– Claro que não! – disse Píppi. – O senhor Nilson e o cavalo também moram aqui.
– É, mas... Quer dizer... Você não mor com seu pai e sua mãe?
– Não, não moro! – disse Píppi, satisfeita.
– Mas quem avisa você quando está na hora de ir para a cama, e coisas desse tipo? – perguntou Aninha.
– Eu mesma me aviso – disse Píppi. – Primeiro falo calmamente; se não obedeço, falo um pouco mais alto; se continuo não obedecendo, aí tenho de me dar umas palmadas, vocês entendem?
Essa é a delícia de se ler um livro juvenil. A autora, Astrid Lindgren (1907-2002), não vê problemas em colocar uma menina morando sozinha, fazendo todas as atividades que tem vontade e conquistando os adultos, que aprendem a respeitá-la e aceitá-la na vila.
Píppi Meialonga é feito em papel couché, lançado pela Editora Companhia das Letrinhas em 2001, tem 160 páginas e custa R$35. Virou série em 1969. O livro é divertido e com linguagem simples, cheio de ilustrações, algumas coloridas, feitas por Michael Chesworth.
Píppi Meialonga é um clássico da literatura juvenil e eu recomendo a leitura.
Píppi Meialonga é um clássico da literatura juvenil e eu recomendo a leitura.
As continuações: Píppi a bordo (160 páginas) e Píppi nos mares do Sul (144 páginas).
Editora: Companhia das Letrinhas
Título original: Pippi Langstrump
Tradução de: Maria de Macedo
ISBN: 9788574060972
Ano: 2001
Páginas: 160
Skoob | Companhia das Letrinhas
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Oi Celly. Comprei esse livro pra minha filha de 8 anos de presente de aniversário, mas a edição de capa dura ilustrada. Nós lemos juntas e realmente esse livro é muito divertido, minha pequena deu boas risadas. Demoramos um pouco pra ler também, mas com certeza valeu a pena.
ResponderExcluirBeijinhos
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Ah, que delícia! É assim que se formam leitores. Parabéns! ^_^
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